terça-feira, 29 de setembro de 2009

Índigos

Meninas,

ontem fez 2 anos que a minha mãe faleceu. Quando eu fiquei grávida, questionava muito por que Deus não havia dado a oportunidade da minha mãe poder participar da minha gravidez/crescimento da minha filha. Coisa que ela mais queria na vida.
Sei que tudo tem um motivo, mas a gente fica tentando arrumar desculpas e justificativas para os fatos.
Depois que a minha mãe faleceu, o meu pai ficou doente e por conta disso ele não poderia morar sozinho. No início ele foi morar com o meu irmão, e vivia internado no hospital. Era mais ou menos uma vez por mês e ficava uns 4 ou 5 dias internado. Por conta de viagens de negócio do meu irmão, um pouco antes da Camille nascer ele acabou vindo morar comigo. Lembro que no finalzinho de minha gravidez eu tive que ficar com ele no hospital e pensava como faria isso, depois do nascimento da Camille, pois precisaria cuidar dela e dele ao mesmo tempo. Assim que ela nasceu, ele acabou indo para o hospital novamente. Tive que ligar correndo para o meu irmão levar ele e ficava em casa apreensiva querendo notícias.
Sábado minha pequena vai fazer um ano de vida e esta foi à última vez que ele ficou internado. Depois disso é só melhora, cada dia que passa. Chego em casa e cada dia é uma novidade que ele conta dela, sem falar que ela é um grude só com ele. É a única pessoa que consegue tirar ela do meu colo sem choro. Ela pula para o colo dele.
Estou lendo o livro "Crianças Índigos" e tem uma relato de uma mulher que diz que o pai estava muito doente, e que a filha que tinha 1 ano e 3 meses ainda não andava e nem falava, foi engatinhando para perto do avô com o brinquedo preferido dela, ficou em pé nas pernas dele e entregou o brinquedo para ele. Ela disse que foi impressionante o prazer de voltar a viver que o avô sentiu naquele momento.
Hoje sei que a minha pequena tem uma missão aqui na terra muito importante. Como falei antes, nada acontece por acaso.
Bjs e bom dia.
OBS: Beta, só lembro de vc, pq as lágrimas não querem me obedecer. Risos...

5 comentários:

Roberta disse...

Não só as suas, Nessa!!!!
O povo aqui do trabalho deve achar que sempre estou com problemas...vivo com os olhos cheios de lágrimas!
Você contando sua história e eu lembrando que comigo foi meu pai que não teve a oportunidade de conhecer a neta com que ele sempre sonhou. Mas sei que ele está sempre presente e MC sabe dele tb...quando pergunto ela aponta pro céu...como ensinei. (ai...agora desabou!)
Camille é muito abençoada e se Deus quiser estaremos lá pra comemorar seu primeiro aninho de vida!!!!!
Beijos, Nessa!!!!

Fran disse...

Meninas, meninas... Ai, ai, ai...

A gente vai arrumar problemas no trabalho, todo mundo chorando! Rsrsrs...

Meu pai também está internado, só que numa casa de repouso, pois precisa de cuidados 24 horas por dia e não temos como ter todo esse cuidado em nossas casas, sem falar na cadeira de rodas.

Ele fica muito feliz quando vê o Gabriel, ainda mais que é o nome do pai dele. Confesso que na minha mente não pensei em homenagens, eu apenas gostava desse nome. Mas para ele é uma homenagem sim!

Eu sinto que o Gabriel é o anjinho que Deus colocou aqui nessa terra não só para ajudar meu pai, mas para ajudar muita gente, começando pela minha família.

http://asminhascoisaseloisas.blogspot.com/ disse...

A minha mãe morreu há 8 anos e eu sei que ela iria gostar de ver a neta a entrar na Faculdade.Isso não aconteceu e eu sinto muita pena e a minha filha que tem 18 anos fala no orgulho que a avó sentiria.São coisas da vida.Beijos.
Rosa Maria

Déia. disse...

Nossa Vanessa, me encheu os olhos também... Com certeza Deus tem sempre um propósito para tudo que acontece em nossas vidas.
Engraçado como esta semana tambem pensei muito em meu pai que faleceu ha 16 anos quando eu era adolescente. E esta semana me peguei me perguntando justamente porque Deus tinha tirado o prazer dele de conhecer o neto. Mas enfim, para tudo tem um motivo nao é? E achei o mesmo motivo para minha mãe. Achei que ela remoçou e se sentiu com bem mais disposição de viver e se cuidar quando Matheus nasceu.
Deus é perfeito!
Beijão

Larissa disse...

Vanessa, me emocionou sua história também. Eu ainda não tenho filhos e tenho a felicidade de ter minha mãe ao meu lado, mas quando penso em adiar a vinda de um bebê, penso em minha mãe. Acredito que é preciso desejar e estar preparada para a vinda de uma criança, que nos modifica e modifica a vida. Mas penso que será maravilhoso ver minha mãe comigo nesse dia tão lindo. Hoje ela se vê perpetuada em mim e eu verei nossa continuidade, minha e dela, em meu filho. Não há como descrever isso.