A Motivação
Em Dezembro de 2006, estávamos casados há 11 meses, minha afilhada Rayane, filha do irmão do Dê, nasceu. Desde aquele momento a vontade de termos um filho passou a ser maior ainda.. Mas, ao mesmo tempo, pensamos na responsabilidade que seria. Mas a doçura de uma criança na família só reforçava o desejo de ter o nosso.
As Tentativas
Depois de muito conversarmos, conscientes de que nossa vida daria um giro, resolvemos que era hora. Em Janeiro de 2007 parei de tomar remédio e as tentativas começaram. Achei que demorasse, mas pra minha surpresa, em Março minha menstruação atrasou.
A Descoberta
Com 10 dias de atraso, resolvi fazer o teste da farmácia. Comprei a noite e na embalagem dizia que era melhor fazer na parte da manhã. Nem dormi de ansiedade. Na manhã seguinte lá fui eu pro banheiro fazer xixi no potinho. O Dê do lado, tão ansioso quanto! E fiz. Na embalagem dizia que se fosse positivo seriam 2 listras vermelhas. Confesso que, ao meu ver, as listras eram fracas demais. Combinamos de não falar nada ainda pra ninguém. Cheguei no trabalho, fui logo pedir à médica do ambulatório um exame BetaHCG e parti pro laboratório. Lembro que eu tava dando um curso junto com uma amiga e deixei ela lá sozinha, fui fazer o exame e voltei. Mas, quem disse que tinha concentração pra dar o curso? Passei o dia esperando o resultado. Pra ajudar, a menina do laboratório disse que eu poderia ligar depois das 19h, mas que a atendente não me diria “Positivo” ou “Negativo”. Ela me falaria a quantidade desse hormônio. Sim, mas e daí?! Quando foi 18:30 liguei. Tava em casa sozinha, Dê não tinha chegado. A mulher ainda não tinha o resultado. Liguei novamente 19:01. Ela me disse: “Senhora, seu exame deu 1869.” Sim, e aí?! Na hora liguei pro Dê, que foi ligar pra uma amiga que é médica. E eu, liguei pra Belle que também tava grávida. Ela saiu procurando na internet e disse: “Parabéns, você tá grávida!” Nisso, Dê liga de volta dizendo a mesma coisa! (Ai, meus olhos estão lacrimejando!”)
UFA!
E agora?!
Eu liguei pra minha mãe e ele pros pais dele! Era uma gritaria só...minha mãe já saiu pelo prédio dela dizendo que iria ser avó, o irmão do Dê saiu ligando pra todos os amigos, minha sogra pra todos os parentes....uma farra! Desde cedo essa “Bolinha”, como eu carinhosamente chamava, era muito amada!
A Gravidez
Até a barriga começar a crescer, ninguém dizia que eu estava grávida. Eu não senti nada: enjôos, azias, nada! Às vezes até queria sentir pra me sentir grávida, mas nada! Nada acontecia! Lá pra Julho comecei a sentir umas cobrinhas andando dentro de mim...era o bebê mexendo!!! E só eu sentia por enquanto. É um momento único também, que só existe entre mãe e filho. Eu torcia pra ser menino. Achava mais prático. Mas, todos diziam que seria uma menina porque minha barriga tava assim, tava assado... J Comigo, essa tal de intuição materna não funcionou. Com 23 semanas descobri que a Bolinha seria Maria Clara. Resolvemos o nome na sala da ultra. Dê queria Maria e falou pra eu resolver qual seria o complemento! (tenho que toda hora enxugar as lágrimas que querem descer).
O Parto
Quando completei 38 semanas, ia à médica toda semana. Ela fazia o toque e, pra variar, nada acontecia. Bicho preguiça passou a ser o apelido da Maria Clara. J
Até que na consulta do dia 26/11 ela disse que de Sexta, dia 30, não poderia passar. Pensei rápido: dia 30 não! É o dia no aniversário da Angélica (apresentadora) e eu não gosto dela, só me faltava isso, ter uma filha no mesmo dia que o dela. Que boba! Aí falei pra médica não pode ser dia 28/11 então? Ela disse que nesse dia não poderia e olhou pra mim: “Vamos logo fazer hoje?”. Minha mãe tava na consulta comigo, olhou espantada. Falei: “Bôra, então”.
Liguei pro Dê, ele quase caiu. J
Me internei às 18h. A médica tinha falando que chegaria por volta das 21h. Deu 22h e ela nada e a maternidade cheia de gente querendo conhecer a Maria Clara! Sério, umas 10 pessoas: minha mãe, minha sogra, meu sogro, meu cunhado e esposa, meu irmão, minha prima Bianca e o marido Manhães, tia Dite, Julia, Thalita e Vivi. Acho que não esqueci ninguém. Quando foi umas 22:15 as enfermeiras me levaram. Dê ficou fora da sala de parto até a anestesia. Depois ele entrou. Eu senti uma coisa tipo escovão sendo passado na minha barriga, eles conversando sobre outras coisas, quando escuto a médica: “Nossa, essa criança tem narizinho de batata!”. Como assim?! Já nasceu?! Ela nem tá chorando! E como assim, você ta falando que ela tem nariz de batata?!?!?!?, eu disse. E me aparece o pediatra já limpando e colocando ela perto de mim. Nem tive tempo de chorar! Logo eu, chorona! To chorando agora e não chorei na hora. Ela ficou ali uns 15 minutos e foi pesar e medir. Dê foi com ela.
Nesse momento minha vida mudou! Tudo teve um novo sentido. Tudo agora é pra ela e por ela. Os primeiros meses foram complicados: adaptação, muito choro, meu e dela! Mas, escutei de uma amiga e uso sempre: TUDO PASSA!
Hoje, Maria Clara continua sendo a razão do nosso viver e fico espantada como ela se desenvolve rápido. Temos que estar atentas a cada movimento, a cada fala, a cada coisa nova, porque quando nos damos conta, eles já estão grandes e TUDO PASSA!
Em Dezembro de 2006, estávamos casados há 11 meses, minha afilhada Rayane, filha do irmão do Dê, nasceu. Desde aquele momento a vontade de termos um filho passou a ser maior ainda.. Mas, ao mesmo tempo, pensamos na responsabilidade que seria. Mas a doçura de uma criança na família só reforçava o desejo de ter o nosso.
As Tentativas
Depois de muito conversarmos, conscientes de que nossa vida daria um giro, resolvemos que era hora. Em Janeiro de 2007 parei de tomar remédio e as tentativas começaram. Achei que demorasse, mas pra minha surpresa, em Março minha menstruação atrasou.
A Descoberta
Com 10 dias de atraso, resolvi fazer o teste da farmácia. Comprei a noite e na embalagem dizia que era melhor fazer na parte da manhã. Nem dormi de ansiedade. Na manhã seguinte lá fui eu pro banheiro fazer xixi no potinho. O Dê do lado, tão ansioso quanto! E fiz. Na embalagem dizia que se fosse positivo seriam 2 listras vermelhas. Confesso que, ao meu ver, as listras eram fracas demais. Combinamos de não falar nada ainda pra ninguém. Cheguei no trabalho, fui logo pedir à médica do ambulatório um exame BetaHCG e parti pro laboratório. Lembro que eu tava dando um curso junto com uma amiga e deixei ela lá sozinha, fui fazer o exame e voltei. Mas, quem disse que tinha concentração pra dar o curso? Passei o dia esperando o resultado. Pra ajudar, a menina do laboratório disse que eu poderia ligar depois das 19h, mas que a atendente não me diria “Positivo” ou “Negativo”. Ela me falaria a quantidade desse hormônio. Sim, mas e daí?! Quando foi 18:30 liguei. Tava em casa sozinha, Dê não tinha chegado. A mulher ainda não tinha o resultado. Liguei novamente 19:01. Ela me disse: “Senhora, seu exame deu 1869.” Sim, e aí?! Na hora liguei pro Dê, que foi ligar pra uma amiga que é médica. E eu, liguei pra Belle que também tava grávida. Ela saiu procurando na internet e disse: “Parabéns, você tá grávida!” Nisso, Dê liga de volta dizendo a mesma coisa! (Ai, meus olhos estão lacrimejando!”)
UFA!
E agora?!
Eu liguei pra minha mãe e ele pros pais dele! Era uma gritaria só...minha mãe já saiu pelo prédio dela dizendo que iria ser avó, o irmão do Dê saiu ligando pra todos os amigos, minha sogra pra todos os parentes....uma farra! Desde cedo essa “Bolinha”, como eu carinhosamente chamava, era muito amada!
A Gravidez
Até a barriga começar a crescer, ninguém dizia que eu estava grávida. Eu não senti nada: enjôos, azias, nada! Às vezes até queria sentir pra me sentir grávida, mas nada! Nada acontecia! Lá pra Julho comecei a sentir umas cobrinhas andando dentro de mim...era o bebê mexendo!!! E só eu sentia por enquanto. É um momento único também, que só existe entre mãe e filho. Eu torcia pra ser menino. Achava mais prático. Mas, todos diziam que seria uma menina porque minha barriga tava assim, tava assado... J Comigo, essa tal de intuição materna não funcionou. Com 23 semanas descobri que a Bolinha seria Maria Clara. Resolvemos o nome na sala da ultra. Dê queria Maria e falou pra eu resolver qual seria o complemento! (tenho que toda hora enxugar as lágrimas que querem descer).
O Parto
Quando completei 38 semanas, ia à médica toda semana. Ela fazia o toque e, pra variar, nada acontecia. Bicho preguiça passou a ser o apelido da Maria Clara. J
Até que na consulta do dia 26/11 ela disse que de Sexta, dia 30, não poderia passar. Pensei rápido: dia 30 não! É o dia no aniversário da Angélica (apresentadora) e eu não gosto dela, só me faltava isso, ter uma filha no mesmo dia que o dela. Que boba! Aí falei pra médica não pode ser dia 28/11 então? Ela disse que nesse dia não poderia e olhou pra mim: “Vamos logo fazer hoje?”. Minha mãe tava na consulta comigo, olhou espantada. Falei: “Bôra, então”.
Liguei pro Dê, ele quase caiu. J
Me internei às 18h. A médica tinha falando que chegaria por volta das 21h. Deu 22h e ela nada e a maternidade cheia de gente querendo conhecer a Maria Clara! Sério, umas 10 pessoas: minha mãe, minha sogra, meu sogro, meu cunhado e esposa, meu irmão, minha prima Bianca e o marido Manhães, tia Dite, Julia, Thalita e Vivi. Acho que não esqueci ninguém. Quando foi umas 22:15 as enfermeiras me levaram. Dê ficou fora da sala de parto até a anestesia. Depois ele entrou. Eu senti uma coisa tipo escovão sendo passado na minha barriga, eles conversando sobre outras coisas, quando escuto a médica: “Nossa, essa criança tem narizinho de batata!”. Como assim?! Já nasceu?! Ela nem tá chorando! E como assim, você ta falando que ela tem nariz de batata?!?!?!?, eu disse. E me aparece o pediatra já limpando e colocando ela perto de mim. Nem tive tempo de chorar! Logo eu, chorona! To chorando agora e não chorei na hora. Ela ficou ali uns 15 minutos e foi pesar e medir. Dê foi com ela.
Nesse momento minha vida mudou! Tudo teve um novo sentido. Tudo agora é pra ela e por ela. Os primeiros meses foram complicados: adaptação, muito choro, meu e dela! Mas, escutei de uma amiga e uso sempre: TUDO PASSA!
Hoje, Maria Clara continua sendo a razão do nosso viver e fico espantada como ela se desenvolve rápido. Temos que estar atentas a cada movimento, a cada fala, a cada coisa nova, porque quando nos damos conta, eles já estão grandes e TUDO PASSA!
5 comentários:
Eu lembro disso tudo!!!
E ainda lembro da cara-de-pau da Roberta me ligando e pedindo referências de ginecologista/obstetra. Se eu não conhecia em Niterói, pois o dela era na Ilha e tal. Que ela queria um mais perto... Blá-blá-blá
Até que, percebendo a "pressa" dela, perguntei porque ela estava querendo mudar de médico e tal e ela me conta com a cara mais lavada do mundo: é que eu acho que estou grávida!
Assim, como se nada estivesse acontecendo! E eu: Como assim? Grávida! Que legal! E é assim que você me conta uma coisa dessas?
hahahahahahahahaha...
E estamos aí com nossa fofucha Maria Clara!
Aiiiiiiiiiiiii, que linda essa história. Eu amei!!!!
Sabe que qndo penso na gravidez, sempre penso em como irei contar pra pessoas? E só de pensar, já tenho vontade de chorar. Ai como eu sou boba.
Que tristeza que dessa brincadeira eu não posso participar, magoei!!! Hahahahahaha
Quanto ao narizinho de batata, mataria se a enfermeira falasse isso do meu filho. Futura mãe super protetora??? Magina....
Beijocas
Lindo lindo lindo...Momento mágico! Dá até vontade de engravidar de novo...rs
Olá!! Acabei de conhecer o blog através do da Jú e já vou participar da brincadeira!! Detalhe: acabei de fazer uma semana especial do bebê no meu blog em comemorção ao aniversário de 4 anos do meu filhote. Dá uma olhadinha lá no meu, em marcadores, história de um bebê.
Aliás, pode ser aquela história??
rsrsrsrsrs
A história do seu bebê é lindaaaa!! Beijosss
Robeta, linda sua história e de maria Clara. Acho que meu sobrinho Daniel deve aniversariar pertinho dela... A sugestão pro nascimento é dia 28/11! Bjs
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